terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ênfase

Isso é algo que ja se deveria saber desde sempre. Algo básico para o seu bem estar. Eu, ja penso assim a algum tempo, mas, nos últimos tempos esse pensamento foi reforçado na minha cabeça... Eu sempre fui muito com a minha cara, em algumas épocas mais, em outras menos, mas nos ultimos tempos eu percebi o quanto gosto de mim! E o quanto gostar de mim me faz bem... Isso é mais do que suficiente pra suprir minhas ânsias. Não significa que por isso eu não preciso de mais ninguém, significa apenas que eu preciso mais de mim do que de mais alguém.
É claro que eu gosto de receber "boas energias", elogios, que venham de outras pessoas, mas isso a meu ver não é tudo, e pensar assim tem me feito um bem inexplicável. Aliás, ultimamente eu tenho conseguido fazer algo que seria bom que todos fizessem por sí, que é me apaixonar por mim mesmo. Aliás, até pra se apaixonar por outra pessoa você tem que primeiro se apaixonar por você mesmo. É isso que me impede de me esquecer de mim...
Agora me deu vontade de procurar mais qualidades em mim mesmo, e em encontrando-as, exercita-las. E procurar defeitos também, e encontrando-os, diminuí-los, mas não mata-los porque defeitos fazem parte (não em grande escala), são o "azedinho" da vida, saca? Que faz com que as coisas doces pareçam mais doces e ao mesmo tempo interrompe o excesso de doçura (porque doce demais enjoa, doce demais faz mal, cria um diabetes afetivo). Nos últimos tempos eu tenho exagerado na dose de açucar, tanto que quase faltou pra mim, e eu cheguei a correr o risco de ficar azedo! Ou de envenenar alguém com muito açucar.
Agora também me deu vontade de procurar olhos que me olhem, e procurar um pouco menos os que me ignoram... Dar ênfase à minha própria realidade...
Eu raramente me sinto sozinho, abandonado ou seja lá o que for. Não me importa o que venha dos outros, o que me digam ou façam, eu sempre vou estar lá pra mim...

Um comentário:

  1. Estive lendo algo muito parecido com que vc dissertou, no Livro de Sêneca "Da tranquilidade da Alma", onde um dos díscipulos, chamado Sereno, escreve uma carta dizendo que as suas virtudes e suas fraquezas se acentua demais ao londo do tempo e como é difícil conviver com a inconstância da alma. Boa reflexão. Bjos

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