quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Apanhador no campo de centeio



"...acho que havia mais ou menos um milhão de pequenas por ali, sentadas ou em pé, esperando os namorados(...) era meio deprimente, porque a gente ficava pensando no que ia acontecer com todas elas.(...) A maioria ia provavelmente casar com uns bobalhões. Esses sujeitos que vivem dizendo quantos quilômetros fazem com um litro de gasolina. Sujeitos que ficam doentes de raiva, igualzinho umas crianças, se perdem no golfe ou até mesmo um jogo besta como pingue-pongue. Sujeitos que são um bocado perversos. Sujeitos que nunca na vida abriram um livro. Sujeitos chatos pra burro."








O apanhador no campo de centeio - Cap.17 Pag.107

7 comentários:

  1. É pra se ter dó de alguém que nunca abriu um livro na vida.

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  2. Ironias da vida.

    Lembrei de um diálogo entre o Cazuza e a sua mãe, no filme sobre a vida dele :

    "Ela : - Por que você não é igual aos outros, Cazuza?

    Ele : - Porque os outros, mãe, são cheios de defeitos."


    ;)

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  3. Nessa situação eu tenho pena dos dois lados. Como amar alguém tão superficial?

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  4. Olá amigo querido,

    Gostei muito da narrativa, amo esse gênero. Milhões de beijinhos. Kiss!! Kiss!!

    http://umblogsemfrescura.blogspot.com/

    Enigma.

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  5. Amigo do coração,

    Um beijinho doce de boa noite.
    Daqui a pouco amanhece...

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  6. Seu texto é pura realidade André.
    Adoro passar por aqui.
    Seu blog me encanta.

    Bei-jo príncipe.

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  7. "Sujeitos que nunca na vida abriram um livro. Sujeitos chatos pra burro."
    e como tem gente assim...
    beijos André

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