domingo, 17 de julho de 2011

Serenidade

Como é bom, mesmo quando não se tem quase nada, ter confiança e calma... Não a calma dos acomodados, mas a calma dos confiantes - e o olhar dos realizadores e não apenas dos observadores passivos de olhos ávidos e pernas cansadas. É bom sentir a tranquilidade de quem viveu muitos anos, nesta terra, e ser, ainda assim, suficientemente jovem para ir de encontro às realizações, ter força para extrair os sonhos do fundo da alma. Só depois de muitas milhas caminhadas é que as pernas ganham suficiente força para sustentar sua jornada pela vida. Hoje, embora jovem, eu me sinto feliz por ter olhos capazes de ver muito além do que há alguns anos atrás e por ter uma mente suficientemente aberta para entender e decifrar coisas que seriam impensáveis num passado não muito distante. Os dias se seguem e cada um deles é uma experiência mais inspiradora do que a anterior. Nem todos os dias são doces, claro... Alguns são amargos, alguns ácidos, outros tantos, agridoces, mas todos eles têm o seu sabor e é isso o que importa...


- André Walker -

3 comentários:

  1. André,

    Teu texto leve, me reportou a também leve Lya Luft: "A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranquilidade, querer com mais doçura."


    algumas coisas: só com o tempo,


    Um beijo

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  2. Nada melhor do que ter a calma, sabendo que tudo está bem.
    Estou sendo confiante aos poucos.^^

    Beju
    http://nathydorgas.blogspot.com/

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  3. Olá, André.
    Entendo perfeitamente esse sentimento, a garra e força que surgem de uma tranqüilidade sem tamanho. Tendo milhões de pensamentos, planos e objetivos, os sonhos na lua e os pés no chão pra realizar tudo quanto se deseja.

    Obrigada pelas palavras no ultimo post. Ah, e a propósito gostaria de saber mais sobre os seus livros.

    Um abraço.

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