segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ousadia...

Não consigo me prender a limitações. Limitações existem para que sejam superadas assim como a tampa de uma garrafa está lá para ser removida. Sua única utilidade é essa: Ser removida. Não me adapto ao bom senso. Ao pragmatismo. O bom senso é a sabedoria dos mediocres e o pragmatismo é a coragem dos tediosos.
Ousadia... Se a vida fosse definida em uma palavra, essa, seria ousadia. Quem não ousa não cresce. Quem não ousa não aprende. Quem não ousa enxerga o mundo através de uma lente embassada.
Aquele que acorda e se levanta de sua cama dia após dia pensando apenas em executar suas funções mecânicamente, este, não é um indivíduo. É apenas um substrado do todo. Se torna uma peça não ignota de um sistema falho e pouco inspirador.
Eu quero me levantar todos os dias pensando em ir a lugares onde nunca fui. Fazer coisas que nunca fiz. E se tiver que voltar a lugares onde ja fui; torna-los diferentes a cada retorno. E se tiver que repitir as mesmas ações repiti-las modificando sua essencia. A busca pela singularidade é o que deve nos motivar. Ousar por sí só ja é ser singular. Pensar no impensável. Atrever-se a imaginar o impossível. Até que este. Se torne difícil e o difícil se torne possível. Ousadia é a dose de loucura de que os sãos precisam. A impeto de construir um mundo sólido a partir da imaterialidade. De trazer à vida aquilo que se pensa. Ação aquilo que se pensa. Pensar e ser e agir e querer e fazer e ir e ver e saber e trazer...

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