sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sono dos justos

A palavra é a lâmina que rasga a alma.
E a brisa leve e serena
De um verão ainda por vir
É o sussurro que traz a calma
Pro desejo que explode no peito,
Mas deve dormir, de qualquer jeito
Antes mesmo de sair.
Se é humano querer saber
...Conhecer o mundo à volta
Então por que o "saber" sufoca?
Se a canção não é a mesma, então
Por que soam as mesmas notas?
Talvez eu nunca saiba
Não saber não me enlouquece
Nem mesmo me causa raiva
Mas o desejo que explode no peito...
Como é mesmo que se esquece?
Não sei, mas tenho uma ideia
E as ideias são o que me aquece
Ha uma chama que eu guardo no peito
Um calor que ninguém conhece
E para que eu me esqueça
Vou deixar que aquilo durma
Vou deixar que tudo adormeça.
Talvez eu nunca saiba
Não saber não me elouquece
Nem mesmo me causa raiva
Eu sei, eu tenho uma ideia
E as ideias são o que me aquece
Ha uma chama que queima no peito
Calor que só eu conheço
Mas que no inverno sempre me aquece...







- André Walker -


* Escrito as 13:13 de um sabado qualquer...
Mais uma canção...

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