Andar descalço sem que meus pés, ao caminhar, se firam
Sobre a grama verde ou o árido solo
A benção e o revés. O Sol após o pálido luar...
O inatingível ao alcance das mãos
E da visão de meus velhos olhos.
A calma de outros dias
O vento nas faces nuas
A luz da chama nas noites frias
Que eu recordo sem reviver
... O calor e sorrisos nos rostos. Outros dias, em outro tempo.
Onde a distância não se media.
Quando a alegria era o simples "não saber"
E os frutos tinham outros gostos
A fala, os risos, eram eles a melodia
E o silêncio era a única prece
Quando amores não tinham nomes e Deuses não tinham rostos.
- André Walker -
Eu tava lembrando de umas coisas de criança... Aí saiu isso...
- Quando a alegria era o simples "não saber"...
ResponderExcluir_________
Isso certamente me remete a relembrar minha intrinseca obseção por voltar a caverna. Acho que platão também nutre essa mesma vontade, porque uma vez enxergando a realidade, nunca mais seu mundo será o mesmo.
É foda quando as coisas passam a ter sentido. É foda quando se tem que seguir as regras de um mundo que não aceita incluir-te sem julgar-te igual a todos!
Sem mais,
Curti o texto, men!
Uau *-*
ResponderExcluirCara, vc é um poeta!
Belo texto, muito belo mesmo... adoro esse tipo de inspiração, a infância ^^
É bem suave e toca diretamente o coração de forma incrível.
Parabéns, vc vai longe :]
Beijão!