segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Que alguém me liberte da impenetrável prisão, de ser quem eu sou
Não quero que se fechem, meus ouvidos, mas também me incomoda que ouçam demais
Não desejo que me abandonem, os sentidos, mas tê-los de sobra, tão bem; não me faz
E que a verdade me acerte! Em irreparável destruição, me seguindo onde vou
Espero sentir e saber, reconhecer, a verdade nos olhares, e assim não me enganar
Se eu puder entender, e vencer a maldade, fugir dos pesares e então, enfim, me salvar
Me esconder dos olhos do mundo
Respirar, ainda que, por um segundo...




- André Walker -

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