segunda-feira, 16 de maio de 2011

É estranha... A mudança - Inspira, frequentemente, mas assusta, incomoda às vezes - alguns de nós esperam as mudanças, pedem, buscam, rezam por elas. Alguns simplesmente compreedem, "aturam" a mudança. Outros... Outros, não... Evitam, detestam, abominam qualquer mudança. Neste jogo eu me encaixo no primeiro e no último exemplos. Por algumas coisas eu espero. Outras... Não desejo jamais - e quero longe de mim.
Até agora quase tudo mudou. Algumas coisas sairam de seus lugares, outras permaneceram lá, mas foram tranformadas até se tornarem irreconheciveis. Pra algumas nem ligo. De outras sinto falta e realmente as queria de volta... Alguns dias que se foram... Quando eu acordava de manhã e o café estava sobre a mesa - como se pães, leite, toalha e biscoitos tivessem brotado da própria madeira - por um lado era muito bom ver as boas coisas e não saber exatamente de onde vinham. Tudo de bom era como um presente, manifesto, dos recônditos mais mágicos da imaginação... As coisas era simples e incríveis, pequenas e infinitas, invisíveis e multicoloridas. Lugares maravilhosos que mais ninguém podia ver. Sensações, sorrisos, visões e sabores... Roubados pelo tempo...
Crescer é bom... Ser dono das próprias vontades... Ruim, também, por descobrir coisas demais.
Crescer é bom... Não sonha, apenas, mas trazer seus sonhos à realidade, mas é ruim, também, porque às vezes os sonhos se distorcem quando a infância se vai e aí... Aí deixamos de ser sonhadores e nos tornamos prisioneiros de nossas próprias fantasias...



- André Walker -

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