Sobre bolas de futebol, intermináveis bundas e idéias geniais.

Estamos vivendo aquela sequência de dias de vagabundagem e putaria gratúita (Ou paga. Depende de onde você estiver) que as pessoas carinhosamente chamam de "Carnaval". Não gosto de carnaval. Aliás, detesto. Não é só a música que não é do meu gosto e me irrita se tocada por muito tempo perto de mim. É o conceito todo, sabe? Ainda no passado seria até respeitável a idéia da festa em si, sabe? Era algo cultural, folclórico até bonito e bem pensado (mas ainda assim com uma música irritante pra caralho). Com o passar do tempo foi se transformando num negócio. É de se achar graça, sinceramente é hilário; que famílias pobres das favelas e dos subúrbios gastem uma fortuna em fantasias e para contribuir com a montagem do desfile e no final as "Rainhas de bateria" (pra quem não sabe é como eles chamam aquelas bundudas que ficam fazendo micagens na frente da bateria) seja uma atriz da globo ou uma cantora famosa que não contribuiu com um sentavo sequer nem esforço algum além de ter uma cara e uma bunda conhecidas. É ridículo! Qualquer valor cultural que essa coisa tivesse se perdeu quando foi transformado num estandarte de putaria, bundas (gosto de bundas, mas não preicsa exagerar) e prostituição. É como chamar o Brasil de "O país do futebol"como se o Brasil fosse feito de bundas e bolas de futebol. A maioria das pessoas não sabe que o Avião foi inventado por um brasileiro. O relógio de pulso (coisa de um tal de Alberto Santos Dumont). Que temos 3º maior empresa de energia do planeta. (não falo nome pra não fazer propaganda). tudo o que fazemos é sair por aí nos vangloriando de que as bundas das nossas mulheres são as mais vistas no mundo... pfff...



- André Walker -