segunda-feira, 9 de agosto de 2010

É como, parado, olhar para um alvo móvel cuja velocidade supera a dos meus olhos
É como, cego, imaginar cores que nunca tocaram meus olhos
É como, sem voz, cantar e esperar que minha canção seja ouvida
É como, acordado, tentar caminhar na superfície dos meus sonhos
E com os olhos surpresos encarar as cores de um rubor pálido
E com a alma lúcida sentir a fria sobriedade
E com a mente sã enlouquecer um pouco para dar sabor à realidade.





- André Walker -

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